“Nenhum pintor é obrigado a ser inteligente. Mas Carlos Scliar é, e muito.
Ele diz, por exemplo, que se considera um homem rico de tudo o que os outros construíram para ele. E só espera poder retribuir (com arte).
Uma frase que define Carlos Scliar é uma que ele me disse há anos: ‘Gostaria que meus quadros incutissem esperança e força a todos.’
Conheço Scliar há muito tempo. Alguém nos apresentou e ficamos amigos. Amigos sinceros, simples e honestos.”
(Clarice Lispector, reportagem para a revista Fatos e Fotos, 1977)
“A obra de Scliar oferece-nos, assim, uma tranquila reedificação do mundo, um espetáculo de ordem, onde o visual tangencia um rigor quase matemático, um pré-modo de ser, uma espécie de assembleia-geral.”
(Clarice Lispector, Jornal do Brasil, 1970)