Gilberto Chateaubriand

Monroe Wheeler, Carlos Scliar e Gilberto Chateaubriand, na recepção ao Conselho Internacional do MOMA de Nova Iorque, em 1981, no atelier de Scliar, em Ouro Preto.

Monroe Wheeler, Carlos Scliar e Gilberto Chateaubriand, na recepção ao Conselho Internacional do MOMA de Nova Iorque, em 1981, no atelier de Scliar, em Ouro Preto.

 

“Se disponho, na minha coleção, de uma grande quantidade de pinturas e desenhos de Scliar, é porque isto resulta de uma extensa e intensa convivência que com ele venho mantendo há vários anos. (…)

Além de artista, ele se tornou um de meus melhores amigos.  E, ainda por cima, meu professor. (…) Scliar teve um papel único para mim: foi ele quem me ensinou a ver a arte brasileira naquele início.

(…) Um dos traços mais esplêndidos de seu caráter: a generosidade. Scliar é um artista que não fica parado em seu ateliê. Ele sai por aí, olhando, vendo e incentivando os outros artistas da sua geração e das gerações mais jovens.

(…) Trabalhando sem parar, mas também procurando nos outros, e para os outros, talentos iguais ao seu, com uma generosidade que só faz enriquecer o olhar e a vida de todos nós.”

 

Gilberto Chateaubriand (1990)